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30/04/2012

Diários de uma Rebelde


Lua chegou em Nova York e foi direto para a casa de seu pai. Ele reparou como sua garotinha havia crescido... Lua não simpatizava-se muito com ele.

As aulas na faculdade de letras e linguas de nova york começavam no dia 03 de janeiro, só para os intercambistas. Para eles pegarem o jeito.

Lua começou suas aulas, tentava preencher a falta que seus amigos, que sua mãe e que Arthur faziam. Fez novos amigos lá: brasileiros, italianos e nova iorquinos também. Mas nenhum se comparava a Arthur.

No Brasil, Arthur não se separou de Chay: os dois estavam cursando artes cênicas no Rio e eram da mesma turma. Mel ficou com os negócios da família e Sophia modelava Brasil afora, mas não era bem sucedida. Micael fazia testes para filmes, mas nunca fora chamado.

7 anos depois, todos já bem formados, custaram a achar um emprego. Lua voltou para o Brasil. Falava diversas línguas, mas viu que sua vocaçao era atuar. No curso de línguas, Lua aprendeu a atuar como curso extra-curricular e descobriu uma nova paixão.

Descobriu que sua mãe havia se casado com um advogado e morava agora no Leblon. 

Arthur desaparecera do mapa, assim como seus outros amigos...

Passando pelas ruas, Lua lera um cartaz: “Rebelde 2011: eu sou rebelde e você? A nova novela teen da Record – testes abertos”

Lua não perdeu tempo e se inscreveu. Mal sabia ela que mais gente tinha lido o cartaz.

A sala de audiência para os testes estava dividida entre a a ala masculina e feminina. Lua concorria ao papel de Roberta, uma das protagonistas.

Lua entrou. Um moço perguntou-lhe: “Sabe cantar?” Lua respondeu que sim. 

O homem lhe pediu que cantasse uma música e ela cantou. O homem, chamado Vladimir, ficou encantado com a voz de Lua.

V: Lua Blanco, certo?
L: Isso mesmo.
V: Voce é a roberta messi.
L: Sim..
V: Pode começar...

Lua nem reparou que estava sendo testada. Se saiu super bem.

V: Olha, nós ainda não podemos dar o resultado. Você se saiu muito bem, só espere o telefone tocar para confirmarmos isso a você...

Saindo da sala, distraída e confiante, Lua se esbarrou num moreno, não muito alto e acabou deixando sua folha de audiência cair no chão...

L: Seu desatrado. Não olha pra onde anda, não?

Lua pegou a folha e viu que o garoto com quem trombara era, ninguém menos que Arthur.

Os olhos dos dois se encheram de lágrimas...

A: c... como?
L: Você estava certo. Nós iríamos nos encontrar. É inacreditável. Mas é a melhor sensação do mundo...

Eles se abraçaram fortemente e foram para um café...

L: Então, como tem passado a vida?
A: Lutando. Eu e o Chay queremos ser atores e já fiz vários testes. Espero passar nesse.
L: Voce vai passar... Sei do seu potencial.
A: Você não mudou nada, né...
L: E o diário? Leu?
A: Se eu te disser que eu leio todos os dias, você vai rir de mim?
L: Lógico que não! Seu bobo... Fico feliz.
A: Voce expôs tudo o que você sentia que me fez parecer que você realmente estava ali comigo. Já sabia que você é uma pessoa maravilhosa, mas pelo diário, eu te amei quase que incondicionalmente. Não namorei ninguem nem peguei ninguem desde que voce se foi...
L: Haha. Eu também...
A: Mas o que te deu pra vir pra cá fazer teste pra novela?
L: Longa história.

Lua lhe explicou o que a fez mudar de ideia...

A: Onde você está morando?
L: No leblon. Mas se eu passar no teste, vou comprar uma casa perto de Vargem Grande.
A: Eu já moro sozinho. Lá no Recreio.
L: Arthur...
A: O que?
L: Você acha que a gente pode voltar a namorar?
A: Por mim eu voltava agora!

Arthur foi se aproximando e a respiração dos dois ficava ofegante. Ele passou as mãos pelo pescoço de Lua. 

Eles se beijaram apaixonadamente.

A: Espero te rever mais vezes.
L: Ainda te amo...
A:Eu também...

Eles se abraçaram e cada um foi para a suas respectivas casas. 

Duas semanas depois Sophia, Mel, Chay, Lua, Arthur e Micael, que também havia feito o teste, receberam um telefonema informando-lhes que eles seriam os protagonistas da novela. 

O mais inacreditável ainda: eles seriam os pares.

Era muito bom e contagiante isso tudo.

Chegaram na oficina de expressão corporal. Lua não se surpreendeu com a presença de Arthur, mas quando reveu seus amigos a alegria era geral.

Os intrutores ficaram pasmos: “de onde eles se conheciam?” – perguntavam-se o tempo todo.

Bem, aí os 6 viraram a mais nova sensação do momento e nem o tempo nem o rumo que cada um tomou foi forte o suficiente para desmanchar essa amizade...

Por mais incrível, fantástico e estranho que possa ser, Deus estava observando cada um desses anjos. 

Deus sabe que ali sempre existira uma amizade intensa e um amor belo. 

É coisa maluca de se explicar tamanha coincidência, tamanho afeto e amor. 

Mas tem que ser inexplicável mesmo, porque se desse pra gente explicar, isso não se chamaria AMOR.


            


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