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10/03/2012

Diários de uma Rebelde



Lua chegou em casa, fez seus deveres, o tempo passou e ela foi dormir. Fez aquela rotinazinha sem graça de sempre.

De manhã, conversou com Arthur no ponto de ônibus, encontrou seus amigos na escola e assistiu às aulas.

Na hora da saída...

A: Galera, galera! Hoje minha mãe não estará em casa! Vamos nos encontrar lá pra cantar, tocar, sei lá. Fazer algo?
Mel: Amo cantar, mas não toco nada!
C: [olhando fixamente para Mel] Sem problemas gata.
S: Peraí, vocês tão de rolo?
Mel: [disfarçando] Não nãaaao! Né, Chay?
C: É... Sem rolo, só amizade mesmo.
L: Tá, gente. Mas que horas podemos ir?
A: Umas 20:00h pode ser?
Mica: Por mim, tudo ótimo! Eu canto e toco.
L: Eu toco.
A: Ah, Lua! Para! Você canta super bem!
L: Não canto!
S: Vocês vão ficar discutindo isso aqui?
L: Já paramos...
S: Acho bom. Então, Arthur, 20:00 chegamos aí com nossos violões.
A: Vai ser o máximo!
Mica: Nos vemos!
C: Até as 8 plastíc.
A: Até...

Chay, Mel, Mica e Sophia seguem caminhos opostos. Enquanto isso, no caminho de volta, Lua e Arthur conversavam sobre o fim de semana.

L: Vai ser muito divertido hoje. Só não me obrigue a cantar.
A: Olha, eu não vou obrigar porque sei que você não vai resistir e vai acabar cantando também.
L: Tá bem, senhor esperto... Mas eu duvido que isso vai acontecer...
A: EU só não aposto porque eu não quero te deixar pobre. Sempre ganho as apostas!
L: Convencido...
A: É o que dizem...
L: Então 20:00h eu apareço.
A: Pode vir mais cedo se quiser. Tenho que arrumar o quintal ainda.
L: Quintal?
A: É, eu estava pensando em acender uma fogueira lá.
L: Puxa, que irado! Se precisar de ajuda me ligue.
A: Pode deixar que ligo sim!
L: Tchau, então.
A: Tchau...

Lua entra para a sua casa, joga seu material para qualquer canto até que recebe um telefonema de Sophia.

S: Lua?
L: Oi, Sô.
S: Aqui, eu e o povo estamos querendo saber se você e o Arthur vão querer ir à cachoeira. O mica passa aí para buscar vocês.
L: Vocês vão que horas?
S: Daqui a pouco. Fique pronta!
L: OK, vou avisar o Arthur.
S: Falou, tchau.
L: Beeejo.

Lua desligou o celular, esquentou seu almoço e foi ligar para Arthur.

L: Arthur?
A: Fala, Luinha.
L: Então, o povo ta chamando a gente para irmos até a cachoeira. Vamos?
A: Tá, mas a cachoeira é longe.
L: O Mica vai buscar a gente.
A: Então eu vou para a sua casa e espero eles chegarem aí.
L: Então vem agora porque eles disseram que daqui a pouco passariam aqui.
A: Ok. Beijos.
L: Tchau.

Lua desliga o telefone primeiro e aguarda Arthur. Arthur chega.

A: Luuuuuuua.
L: Oi! Vamos esperar aqui mesmo.
A: Sem problema...

Lua e Arthur sentaram-se no banquinho da varanda da casa de Lua.

L: Eles estão demorando né...
A: Demais. E ta um calor aqui...

Arthur tirou a camisa e Lua ficou vidrada no seu corpo.

A: Que foi?
L: Na... n... nada!
A: sei...

Lua ficou sem graça, mas não conseguia parar de olhar...

L: Você ta diferente.
A: Diferente como?
L: Deixa pra lá.

De repente, eles ouvem a buzina do carro de Mica.

Mel: Vem gente! Entrem aqui!

Lua e Arthur entram no carro. Os seis seguem rumo à cachoeira. Chegando lá, o clima era de muita diversão. Arthur abraçou Lua por trás e juntos pularam na água.

L: Seu louco!
A: Você fica linda molhada...
L: Ninguém fica bonito molhado.
A: Você fica...

Eles se olharam intensamente, mas Lua quis fugir desse assunto e mergulhou. Nadou até onde Sophia, Micael, Chay e Mel estavam.

L: oi, gente!
S: Mica, pega água pra gente...
Mica: Pode deixar minha linda, já vou...
Mel: Ah, Chaay! Pega minha bolsa também...
C: Ah, minha filha! Pra que você precisa da bolsa?
Mel: Busca logo!
C: Já vou...

Quando os meninos se ausentaram, Sophia e Mel foram zoar com a cara de Lua.

S: “Você fica linda de qualquer jeito”
Mel: HAHAHAHAHAH... Amiga, não tem mais jeito, isso já virou romance.
L: Que lindas vocês né. Mas como ouviram?
S: Parecia que ele queria falar isso pro mundo todo ouvir...
Mel: Tão bonitinhos juntos...
L: Ah é? E você e o Chay? Quando desenrola?
Mel: Ah, Lua... Agora já é trapaça.
S: Não é não. Você também estava zoando com ela...
Mel: Tá bom. Hoje à noite lá na casa do Arthur vocês irão saber de tudo!

Micael e Chay chegam.

Mica: Aqui sua água minha linda.
S: Obrigada, amor.
C: Olha, Mel. Não achei nenhuma bolsa não.
Mel: Ah, é que agora eu lembrei que ela estava comigo o tempo todo.

Os rebeldes se divertiram muito na cachoeira e foram embora. Micael deixou cada um em suas respectivas casas.

Lua chegou em casa, tomou o seu banho e se aprontou. Ela quase nunca se maquiva (mas também quase nunca precisava), mas dessa vez ela se maquiou o suficiente para estar mais linda que o normal.

Às 19:45, Lua bate na porta de Arthur.

A: Nossa! Você está linda.
L: Obrigada...
A: Entre...

Lua entrou e se acomodou.

L: Onde posso deixar meu violão?
A: Vem cá.

Arthur e Lua foram para o quintal, onde a fogueira já estava acesa.

A: Deixe ele encostado na parede.

Lua encostou seu violão. De repente, Micael chega com Sophia, Chay e Mel.

A: Galera! Que bom que vieram! Me sigam!

Eles se sentaram em volta da fogueira e tocaram e cantaram muito.

L: Gente, o que acham de contarmos histórias de terror?
A: amo histórias assustadoras!
S: [agarra o braço de Mica] Ai, eu não gosto!
Mica: Calma linda. Eu topo ouvir.
C: Eu também!
Mel: Eu que não fico de fora...

Lua, Mica e Arthur contaram histórias sobre lendas urbanas, mas decidiram parar pois Mel e Sophia estavam morrendo de medo.

Mel: Ai, gente. Prefiro voltar a cantar..
S: Eu também.
A: Ok... É bom que eu canto uma música que eu fiz para uma pessoa aí...

Arthur olhou Lua e disse:

A: A música se chama difícil disfarçar.

Arthur tocou a música olhando fixamente para Lua, que ficava sem graça. Enquanto Arthur tocava, Sophia e Micael trocavam carícias e beijos. Chay e Mel não ficaram para trás e se “pegaram” também.

L: Que linda a música.
A: Eu fiz pra você...

Arthur foi se aproximando cada vez mais de Lua, que relutava.

L: Arthur, já pedi para a gente esquecer aquele beijo. Não vamos repetir.
A: A gente esquece esse também.

Nesse momento, Arthur a puxou contra seu corpo e eles se beijaram com muita intensidade. Ela puxava os cabelos dele enquanto ele passava as mãos por detrás dos cachos de Lua.

Os três casais estavam se beijando. Era o início de um novo tipo de felicidade: O Amor.



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