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08/12/2011

E se não fosse assim CAP7: “o acaso vai me proteger”


Lua decide parar de freqüentar a academia e Arthur continua com os treinos, sentindo falta da garota por quem sentia algo diferente.
Lua, mesmo querendo ver o nadador, luta contra seu desejo de querer algo mais...
Numa noite, Lua recebe um telefonema dos colegas de banda. Eles falaram que a Lágrima Flor faria um show no dia seguinte às 21:45 num barzinho.
O que Lua não sabia era que o melhor amigo de Arthur, o Guga, também ia fazer um show lá.
O show de Guga seria antes e Arthur iria homenagear o amigo, lógico.
Acasos à parte, Lua subiu para a sua apresentação, e, assim que subiu no palco viu a platéia e na frente, Arthur conversando com Guga.
Lua olha intensamente para Arthur, que corresponde o olhar. Ambos se perguntam como poderia ser uma coisa dessas? O acaso protegeria aqueles dois...
Lágrima Flor começou a tocar e Lua e Arthur não paravam de se olhar... Na música “tanto faz”, os olhares foram tão intensos que Lua quase chorou... Guga tentava conversar com Arthur, que estava vidrado em Lua:

G: Arthur

Sem resposta, Guga insistiu

G: Arthur, aquela cantora é bem gata NE?!
A: Oi?
G: Gata...
A: Onde? Quem?
G: No palco...
A: aah, a Lua NE? Gata mesmo
G: Vocês se conhecem?
A: Digamos que.... Bem, acho que sim...
G: Como assim?
A: É uma longa história...
G: Curte aí que eu vou pegar umas cervejas pra gente.
A: Não quero cerveja...
G: Ué, por quê?
A: Porque não... Tenho competição...
G: Mas é daqui um mês!
A: Não quero... Prefiro um refri... e um chicletinho de menta.
G: Ah, já entendi...

Arthur continua com os olhos colados com os de Lua e, por volta das 22:45 o show acaba.
Arthur queria conversar com Lua de qualquer jeito e aguardou-a na porta do bar. Enquanto isso, Guga tinha ido embora.
Lua sai do bar sozinha e Arthur puxa seu braço.

L: Hey! Tá maluco?!
A: Por que você ta assim? Não entra mais no MSN, facebook, não ta indo malhar...
L: Trabalho
A: Você não trabalha.
L: Não enche, garoto!
A: Ok, ok... Não encho, eu só queria saber:  por que você brinca tanto comigo?
L: Quem brinca é criança.
A: Então você é uma.
L: Não sou!
A: É SIM!

Enquanto um contradizia o outro, eles se aproximavam cada vez mais:

L: Não sou!
A: é sim!
L: Nã...

Arthur interrompe com um beijão. Lua parece resistir, mas depois se entrega. Línguas se entrelaçam com amor profundo e com medo perturbador.
Olhos fechados, mãos nos rostos, suspiros, minutos: foi assim o primeiro beijo dos dois.
Demorado, o beijo acabou com um tapa de Lua.

L: Vocês, Homens, não valem nada! (sai correndo)

Arthur a observa e com a certeza de que ela gostou do beijo.
Quando Arthur foi pegar seu carro, adivinha: mais um acaso! O carro de Lua estava estacionado ao lado do carro de Arthur. Eles se viram novamente.

A: Eu sei que você gostou...
L: Gostei nada!
A: Pode falar...
L: Vai te catar, garoto!
A: Confessa..
L: Confessar o que? Ah, sim! Confesso que me deu vontade de
(Arthur interrompe)
A: De....?
L: Te bater.
A: Mais?
L: Não enche!

Lua entra no carro. Arthur segue e encontra o lugar onde Lua morava... Lua sai do carro e vai pra casa, sem perceber que Arthur estava seguindo-a.
De baixo, Arthur viu Lua só de camisola na varanda de seu apartamento. Ele faz umas contas e estima que ela mora no 10º andar.
Indo para casa, Arthur pegou o cartaz sobre o show da banda de Lua e viu: “TELEFONES PARA CONTATOS”
Tinham mais de 3 telefones.

NARRADO POR ARTUR:

Um aqui tem que ser o da Lua... Ela ta caidinha por mim que eu sei... 

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